O jardim que se faz aos poucos

(por Marina)

Um exercício zen da minha vida é o meu marido. Enquanto eu decido que quero tudo pra ontem, ele me ensina que a gente tem que ter paciência e esperar. Jardinagem é muito isso: você planta e cuida. A planta decide quando ela vai florir e quanto tempo ela vai ficar no seu jardim.

Pedras, todas, coletadas de rio.

As pedras a gente coletou em várias vezes. A muda do centro é uma que a vó chama de Santa Bárbara, mas é essa aqui, ó. As outras dos cantos são Strelitzias. Vão crescer um dia!

Isso também vai ficar lindo quando crescer.

 Essa bordadura (sim, é o termo técnico, Anna Carolina!) se chama grama preta. É outra coisa que eu, com restrições orçamentárias, comprei pouco. Aí, peguei cada uma e fiz mudinhas. Estou esperando que cresça também.

Funcionárias, aquela suculenta enorme linda que eu não sei o nome, e as moreias ao fundo.

Ganhei as mudas daquela suculenta enorme (como ela se chama?) da mãe de uma grande amiga minha. Aí eu li na revista Minha Casa (não tem online a matéria, que peninha!) que algumas suculentas servem como forração, apesar de não suportarem pisoteio. Não suportam pisoteio? Oremos!

Elas vão se espalhar. Aguarde!

Essa é a vista geral.

É por isso que, mesmo tendo começado o meu jardim pouco depois da Maíra, ele ainda não tá pronto. Porque eu poderia ter comprado tudo pronto, eu poderia ter gastado três mil reais pra deixar ele como eu sonhava (não que a Maíra tenha feito isso, hein, não é isso que eu to falando!), mas não. Eu estou exercitando a paciência (hehehehe)

E tô achando que tá bonito! Na primavera tava mais florido, mas fazer o quê?